Tempo do Advento — a metanóia que nenhum algoritmo consegue simular
- agmxdirect

- há 5 dias
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Fala-se muito da cultura always on, da aceleração do tempo e da necessidade de “fronteiras digitais”. É um discurso bonito, moderno — e insuficiente. Não é o relógio que corre; somos nós que fugimos. Fugimos do silêncio, da verdade, e sobretudo do Daquele que vem ao nosso encontro. A doçura da linguagem contemporânea só mascara o essencial: não precisamos de descanso estratégico, mas de conversão.
O Advento não é um respiro poético: é uma visita. A visita do Deus que vem, que bate à porta, que interrompe nossa dispersão com Sua presença discreta e determinante. E nós, anestesiados pela produtividade, confundimos notificações com chamados, eficiência com plenitude. Falamos de “vazio fértil”, quando o que precisamos verdadeiramente é de metanóia, de um realinhamento radical do coração.
Enquanto celebramos computação quântica e inteligência artificial, o Presépio permanece como o juízo silencioso sobre nossa fuga interior. Deus entra na história pelo ponto mais simples, mais frágil, mais desarmado — para revelar que tudo o que construímos sem Ele é vento.
Ele não disputa espaço com algoritmos; Ele restitui o essencial. Ele não organiza processos; Ele desperta a alma.
A questão do Advento não é se tivemos um ano maravilhoso. A pergunta é: Estamos prontos para reconhecer o Senhor quando Ele vier, ou estamos tão ocupados administrando a pressa que já não vemos mais nada?
A vigilância que o Evangelho pede é concreta, adulta e inegociável. Só quem desce ao Presépio, quem se ajoelha diante do Deus que se fez pequeno, reencontra o sentido do tempo, da vida e de si mesmo.
E é justamente essa metanóia, vivida na realidade e não no encanto das palavras, que forma equipes verdadeiramente grandes.
Isso é EXTREME TEAMNESS — A Cultura da Coesão Magnânima.

by Asfene G. Macciantelli
The Author of EXTREME TEAMNESS — The Culture of Magnanimous Cohesion



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